À noite tudo pára, só na minha cabeça tudo gira, tudo grita, tudo dói.
O meu peito contorce-se numa aflição sem tamanho, sem razão ou com tantas razões que nem as consigo enumerar.
Durante o dia a minha agitação integra-se na movimentação diurna, mas à noite dói demais.
O sono vem mas não durmo. Não penso, mas a cabeça continua a girar, a doer.
Durante o dia a minha agitação integra-se na movimentação diurna, mas à noite dói demais.
O sono vem mas não durmo. Não penso, mas a cabeça continua a girar, a doer.
O barulho surdo enche-me os ouvidos de nada e esse nada é quase insuportável.
Sinto-me cheia, mas vazia. Acordada mas inconsciente.
Um torpor percorre-me o corpo e o espírito, entrego-me ao cansaço e durmo.
Sinto-me cheia, mas vazia. Acordada mas inconsciente.
Um torpor percorre-me o corpo e o espírito, entrego-me ao cansaço e durmo.