sábado, 13 de junho de 2009

Sou Feliz...

(É assim, a meio caminho entre a prosa e a poesia que me encontro, que me explico, que me escondo.)


Alguém que se preocupa muito comigo disse-me que o meu blog o perturbava.
Tenho a noção que as palavras que aqui escrevo são, muitas vezes, duras demais e reflexo de uma amargura que, sendo verdadeira, não me define por completo.
O facto é que sou um ser reflexivo, em constante mudança e que se apercebe dessas mudanças. Sou uma eterna incompreendida por mim mesma. Conheço-me muito bem mas descubro a toda a hora traços de mim que não havia reparado ou que adoptam uma profundidade ou dimensão diferente e isso perturba-me, intriga-me, fascina-me.
O que quero dizer é que apesar de ser um animal das sombras não sou um ser sombrio, a minha vida não é tão dura como posso fazer parecer, por vezes.
Tal como toda a gente, tenho momentos, só que sempre me interessei mais pelos momentos negativos (até porque sobre as coisas boas tento não pensar, desfruto).
No fundo, acho que só queria desfazer algum dramatismo que tenha vindo a deixar neste blog e dizer que SOU FELIZ.
Bem, sou-o na maior parte do tempo apesar de encarar a vida sempre com um sentido crítico que me torna uma eterna descontente.

Afinal… “Pensar é estar doente dos olhos”